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A presença feminina na ABA

A presença feminina na ABA

Publicado em 07/01/2020

Sócia do escritório fala sobre as conquistas e os desafios da mulher na Advocacia

No mês da mulher, a Andersen Ballão Advocacia vem dar destaque às quase 50 profissionais que atuam em sua equipe. São 19 advogadas (sendo uma delas sócia), nove estagiárias, quatro secretárias, três paralegais, uma gerente administrativo-financeira, uma gestora de recursos humanos, uma controller jurídica, duas assessoras financeiras, uma responsável pelo setor de Arquivo, uma atuante na manutenção e quatro na copa. Diante deste grupo tão diverso e competente, como não homenagear a presença feminina na Advocacia nesta edição do Boletim da ABA?

Não é necessário voltar muito no tempo para encontrar uma época em que os homens dominavam absolutos dentro dos escritórios, nos setores jurídicos de grandes empresas e nos tribunais. A advocacia (assim como nos cargos jurídicos de uma forma geral) era uma profissão predominantemente masculina há cerca de 40 anos. Mesmo nas décadas de 70 e 80, quando as mulheres começaram a se formar nas faculdades de Direito e adentrar neste mercado de trabalho, suas oportunidades ainda eram consideravelmente inferiores às dos homens: elas se concentravam em posições com menores salários, de menor prestígio e com menos possibilidades de promoção.

Hoje, no entanto, vê-se esse panorama sendo transformado gradativamente. Registros do Ministério do Trabalho revelam que foi na década de 90 que as mulheres galgaram conquistas mais expressivas neste segmento. No início dos anos 2000, elas já representavam mais de 40% dos profissionais presentes na área jurídica – advogados, procuradores, juízes, promotores e consultores jurídicos (dados de 2014 do MTR-Rais).

De acordo com a sócia da ABA, a advogada e Mestre em Direito das Relações Internacionais Karla Closs Fonseca, tais conquistas merecem ser comemoradas, mas ainda há desafios a serem superados. “Infelizmente, ainda vivemos uma realidade repleta de comportamentos discriminatórios e em que, em geral, a mulher tem que trabalhar mais do que o homem para provar sua competência e fazer jus às mesmas remunerações e funções masculinas. Isso, mesmo não sendo mais possível distinguir o trabalho feito por uma mulher do realizado por um homem, pois atualmente não há mais dúvidas sobre a competência da mulher”, destaca a sócia da ABA.

Presente na Andersen Ballão desde 2008, Karla também é Bacharel em Administração, professora da Universidade Federal do Paraná, autora de livro sobre investimentos estrangeiros, esposa e mãe. Como incentivo às mulheres atuantes na área jurídica, ela orienta: “o maior desafio para a mulher hoje é a falta de autoconfiança, é preciso que ela acredite que tem a mesma competência do homem e não deixe de buscar seus objetivos. Também é necessário planejamento da carreira, de forma que a maternidade, por exemplo, não seja vista como um obstáculo ao seu reconhecimento”.

A advogada enfatiza as diversas competências nas quais a mulher se destaca e que contribuem para o desenvolvimento da profissão. “A mulher tem uma visão holística dos problemas e é mais detalhista, com isso, consegue desenvolver trabalhos em geral com maior qualidade. Também se destaca no trabalho em equipe, nas habilidades para discutir, escutar e valorizar a opinião do outro, desenvolvendo uma liderança mais participativa”.

A Andersen Ballão Advocacia valoriza a presença feminina em sua equipe, pois sabe da importância que as mulheres têm no desenvolvimento de suas atividades. As profissionais da ABA representam mais de 50% do time de colaboradores e estão presentes em todos os setores e departamentos, fazendo toda a diferença no dia a dia do escritório.

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