
Como a ABA integra maternidade e liderança em sua cultura organizacional?
Publicado em 06/05/2025
Valorizar a parentalidade é um compromisso que fortalece carreiras, mas também o futuro das organizações
Poucos acontecimentos têm o potencial de transformar tanto a vida de uma pessoa quanto a chegada de um filho. Quando quem passa pela experiência da maternidade encontra um ambiente organizacional que valoriza a conciliação entre vida pessoal e carreira, todas as dimensões de sua vida saem fortalecidas. Ao mesmo tempo, a retenção de talentos valiosos e a geração de senso de pertencimento são maiores em empresas que desenvolvem uma cultura de respeito à parentalidade – ou seja, implementem estratégias que possibilitem que a equipe desempenhe suas responsabilidades e práticas relacionadas ao cuidado e ao desenvolvimento dos filhos.
Maternidade e liderança coexistem na Andersen Ballão Advocacia. A presença expressiva de mães em cargos de coordenação confirma a efetividade de uma cultura que valoriza todas as dimensões da vida de suas profissionais.
Equilíbrio e respeito
Uma das sócias-coordenadoras do escritório, Maria Alice Boscardin recorda que assumiu o cargo de liderança enquanto ainda estava em licença maternidade de seu primeiro filho. Para ela, o apoio institucional foi decisivo. “Lembro que, na época, após completar o meu primeiro mês de volta ao escritório, senti que era capaz de alcançar qualquer coisa que eu me dispusesse a fazer”, afirma.
A sócia-coordenadora Natália Villas Boas Zanelatto reforça que a flexibilidade implementada na rotina de trabalho da ABA, tanto na negociação de prazos quanto na expectativa de entregas, tem permitido que profissionais encontrem equilíbrio entre carreira e vida pessoal. “Parece-me que estamos revendo a forma de trabalhar, com mais flexibilidade tanto em termos de rotina quanto de negociação de prazos, e isso tem sido positivo para equilibrar a vida pessoal também”, observa.
Para Mariana Vale Darwich Apgáua, também sócia-coordenadora, o apoio da equipe foi um impulsionador para que ela conseguisse administrar as exigências da maternidade e da carreira ao mesmo tempo. “Conciliar a dupla jornada e, mesmo com o cansaço excessivo, conseguir ter tempo de qualidade com a minha filha só foi possível porque tive suporte real no ambiente de trabalho”, ressalta.
Mães líderes no cenário Brasil
Infelizmente, o equilíbrio entre maternidade e o desenvolvimento profissional ainda é uma realidade desafiadora no mercado brasileiro. De acordo com um estudo da FGV (Fundação Getúlio Vargas) em parceria com a consultoria internacional, Mercer, especializada em recursos humanos, 18% das mulheres em cargos de liderança no Brasil têm filhos, enquanto 35% dos homens líderes são pais. Embora o Brasil ocupe o 11º lugar mundial no ranking de mulheres em liderança, o desequilíbrio entre maternidade e ascensão profissional ainda é evidente.
Por outro lado, a integração da parentalidade às práticas de gestão de pessoas contribui para criar ambientes mais colaborativos e sustentáveis. Empresas que acolhem a maternidade e a paternidade reduzem índices de rotatividade, ampliam o engajamento e constroem uma reputação institucional alinhada às novas demandas sociais por diversidade e responsabilidade social.
Valorizar a parentalidade requer políticas ativas de flexibilidade, programas de retorno gradual após licenças e ações que estimulem o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
Na visão de Maria Alice, políticas de igualdade em um mundo ideal estimulariam de forma balanceada a participação de pais e mães na vida dos filhos. “Nesse sentido, os homens teriam o mesmo período de licença maternidade que as mulheres. Isso evitaria que o empregador hesitasse em contratar mulheres, sabendo que ambos assumiriam igualmente as responsabilidades parentais”, propõe.
Natália acredita que a mudança cultural passa também por uma maior compreensão dos colegas e parceiros quanto a essa fase de dedicação de pais e mães aos filhos. “Assim, temos efetivo encorajamento de que a maternidade é uma etapa importante e valiosa na vida pessoal, que vale ser vivida e aproveitada”, afirma.
Tendo isso em vista, as práticas concretas da Andersen Ballão Advocacia buscam a integração entre maternidade e liderança, saindo do discurso e buscando incorporar esses valores à prática diária. A cultura organizacional da ABA reconhece a parentalidade como parte essencial da trajetória profissional, proporcionando um ambiente de apoio concreto e de oportunidades reais de crescimento.
O compromisso com a valorização da vida pessoal e do desenvolvimento de lideranças femininas reforça a convicção de que carreiras sólidas se constroem em bases humanas, respeitosas e sustentáveis, beneficiando tanto as profissionais quanto o próprio escritório e a sociedade.
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