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Entrevista exclusiva com o maestro Stefan Geiger

Entrevista exclusiva com o maestro Stefan Geiger

Publicado em 01/04/2022

Conheça um pouco mais sobre o regente que acompanhou a Orquestra Sinfônica do Paraná durante seis anos consecutivos

 

Quando chegou ao Brasil para colaborar com a Orquestra Sinfônica do Paraná (OSP), em 2016, o alemão Stefan Geiger não imaginava a ligação que construiria com o Brasil e todas as performances memoráveis que viriam na esteira dessa parceria. Ao longo de seis anos como maestro titular, ele ajudou a idealizar o Instituto de Apoio à Orquestra Sinfônica do Paraná (IAOSP), do qual o Dr. Ballão é presidente, e trouxe públicos diferentes para a plateia. Mesmo sem ligação com a OSP, desde dezembro de 2021, ele permanece como mentor e amigo.

Nesta entrevista, concedida pouco após o concerto de abertura da programação da OSP de 2022, no Teatro Guaíra, em Curitiba, o músico falou de seu interesse e legado na cidade:

Qual a sensação de deixar Curitiba após tantas colaborações?

Stefan – Parece que foi ontem…. Trabalhei por seis anos com a Orquestra Sinfônica do Paraná e, quando olho para trás, fico incrivelmente agradecido por tudo que aconteceu nos últimos anos.

Quais foram as suas realizações mais marcantes por aqui?

Stefan – Juntos pudemos trazer muitos jovens músicos talentosos para a OSP. Ampliamos o repertório da orquestra, com a realização de óperas, após muito tempo sem esse estilo musical na casa. Também investimos em filmes-concerto, com os quais trouxemos muitas pessoas pela primeira vez ao Teatro Guaíra para ouvir música clássica. Enquanto isso, a OSP criou uma grande base de fãs que comparecem a cada concerto. Nossa participação em 2019 no Festival de Campos do Jordão, pela primeira vez, certamente foi um destaque e ficará nas minhas memórias para sempre.

Qual sua relação com Curitiba, que completou 329 anos?

Stefan – Mesmo agora em que não poderei estar presente com tanta frequência, sempre terei uma parte do meu coração nessa cidade linda. Sou grato pelo meu tempo no Paraná, e sempre voltarei, quando possível. E quero salientar: sem o apoio dos meus caros amigos do IAOSP, todo esse desenvolvimento da orquestra não teria sido possível. Muito obrigado!

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